quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Fragmentos constitutivos de um mosaico mágico...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A vida e seus ciclos previsíveis: 10 de Outubro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008
"Por que a gente nunca sabe de quem vai gostar????"

ANJO
Percebo no ar a tua presença
Menina vendada pelo querer
Princesa cega que tateia o rastro deixado pelo Príncipe
E se isso não é um conto de fadas, o que é?
Questionamentos em vão enquanto ouço o teu tímido falar
Um “por que você?” ecoa insistentemente dentro de mim
Tanta beleza e perfeição
Não pode ser real, MAS é real!
E meu coração em festa celebra a tua chegada
Como pode ser tão especial?
Meu Anjo! Mais que isso: Anjo, MEU!
Anjo Supremo da Paz Interior, “Parceiro das Delícias”
Príncipe de Luz, como pode ser tão lindo?
Perco-me e encontro-me no teu olhar
Contemplo e venero o homem que
Entre quase-lágrimas fala-me das coisas da vida
Faz confidências e revela segredos e expectativas
Não me conformo e mentalmente repito:
Como pode ser tão especial?
O teu cheiro é a combinação das fragrâncias
Inda nem inventadas
Marca meu corpo, invade meus poros
Abala meus sentidos!
E que sorriso é esse que desestrutura, enlouquece e completa?
E essa busca de nós mesmos nos infinitos abraços?
Demorei tanto pra te encontrar
Agora me leva pra contigo flutuar
Despertou-me do pesadelo da desesperança
Trazendo à tona os sonhos mais lindos
guardados só pra você!
(14/09/2008)
NAMASTÊ!
domingo, 24 de agosto de 2008
"Os opostos se distraem, os dispostos se atraem..."

quinta-feira, 21 de agosto de 2008
“I need you like a heart needs a beat...”

“Jogos de sedução não combinam muito comigo, sou romântica demais para acreditar que de tão sublime que seja o querer, o mesmo se limite a uma brincadeira de conquistar ou envolver.
E hoje o mestre da poesia me traiu. A catarse que me envolveu os versos do amado Drummond, fez com que não percebesse a transubstanciação do meu sonho. Uma viagem onírica onde imaginava um príncipe lindo redesenhando o ambiente por onde passa, um Anjo que altera toda a atmosfera ao seu redor. E quando do meu sonho, tão distante e alheia que estava (porque o ser que invadiu meu coração é oriundo de um plano utópico de tão perfeito e irreal) que nem percebi a realidade se desnudar diante dos meus céticos olhos.
Meu coração já tão exausto das cadentes e ordinárias batidas da vida, nem se imaginava apto a ser preenchido por tanta magia. E ele, o Príncipe, foi ocupando meu coração, assim como se diz do amor: de modo tão sutil e pujante, de maneira tão leve e vigorosa que me perdi entre os abraços de amizade, os sorrisos inebriantes e os olhares tão plenos de luz.
(...)
Você não faz sequer idéia do quanto é especial, e não é porque tens nome de anjo, é porque prova diariamente o quão é autêntico e o quanto brilhantemente transita pela profundidade própria do teu ser.
A dádiva de ter seu âmago tocado por um querer inexplicável é uma manifestação divina, indubitavelmente. Obrigada por despertar isso em mim: sentir-me viva, fazer surgir esse gostar pueril, provocar esse amor ingênuo que coloriu a minha essência e devolveu-me a mágica sensação do apaixonar-se.”
[... E fez Danizinha voltar a escrever depois de tantos anos...]
(21 de Agosto de 2008)
sexta-feira, 2 de maio de 2008
O levante do Astro-Rei

Acredito que todos cultivem as mesmas profundas dores existenciais, e são elas que criam os verdadeiros questionamentos universais: “Quem sou eu?”, “O que motiva a vida?”, “Qual caminho seguir?” E as mais gerais e corriqueiras das hesitações: “Por que eu não estudei mais para aquela prova?”, “Por que eu não liguei pra ele(a) no dia seguinte?”, “Por que eu não pedi desculpas para meu/minha pai/mãe/irmã(o)/namorado(a)?, “Por que eu não bebi menos?”, “Por que eu não comi mais daquela lasanha?”
Do existencialismo não devemos tomar emprestado apenas a injustificabilidade do ser, a impotência das ações, o peso da solidão e da imutabilidade das tragédias. A complexidade de existirmos consiste na liberdade do indivíduo, do poder (ainda que admita-se limitado) de intervenção na realidade e da consciência exasperada de MUDANÇA.
Parece medíocre ficar cultivando a culpa e o remorso na essência do ser, uma vez que cada amanhecer é uma oportunidade divina de construir, refazer, ir além. A chance de viver nos é entregue a cada levante do Astro-Rei: a permissão de vivenciar outra experiência diversa daquela que nos trouxe sofrimento.
A aurora com o seu peculiar aroma faz com que o frescor da pós-madrugada seja uma chance de analisar os excessos cometidos ou sabiamente cometê-los. O orvalho tem o sabor da renovação e paralelo a sensação de purificação que invade cada ser, proporciona o enlevar da esperança através do alcance dos mornos raios da antemanhã. O sol que clareia faz enxergar até aos mais céticos e pessimistas que existe uma força maior que nos envolve, e pretende que nos preenchamos da mais irrestrita felicidade.
A nossa existência é uma correlação dos chavões mais óbvios. E qual a razão de tantos problemas? Não captarmos a mais inequívoca das mensagens: Todo dia nos é dada a oportunidade de fazer TUDO diferente. Sorrir sempre! Olhar para o espelho a cada dia que começa e pensar: “Eu quero é ser feliz!”. Esquecer da espinha que surgiu, do cabelo que insiste em não se acalmar, dos quilos a mais ou a menos. Deixar a vida acontecer.
Parece hipocrisia, impostura, fingimento ou falsidade de qualquer pessoa que sofre pensar assim. Que sofrimento é esse que nos deixa tão serenos e equilibrados? A beleza da vida consiste nessa capacidade que nos é dada de "virar a página" ao final do dia. Esse é o verdadeiro exercício diário do ser feliz. Não levar agruras de um dia para o outro, não acumular dores, frustações e amarguras. Purificar-se, renovar-se e buscar SER, já que a existência que nos é imposta é, na verdade, uma dádiva. Incontestavelmente, ser feliz é melhor do que estar feliz. O movimento problematizador do ser e o eixo central das nossas vidas devem convergir para uma harmonização do ser, a tranquilização da alma pretendida que deverá propiciar a formação do trinômio perfeito: Esperança-Felicidade-Existência.
NAMASTÊ!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Como descortinar a realidade numa nuvem de fumaça?
Os desejos de felicidade e plenitude que permeiam o coração de qualquer ser vivente também coexistem em meu peito. As vontades mais combatidas também estão vivas, como juras perpétuas da peculiar característica da procrastinação do humano.
E o mais importante: TODA a paz necessária encontra-se ao nosso redor esperando apenas que sintonizemos sua vibração ímpar. Como uma deliciosa fruta ao alcance de gulosas mãos: Por qual motivo renunciamos a saciedade e escolhemos a mais avassaladora fome? Ao passo que, paz é sempre o que buscamos?
Sim. Felicidade, paz, amor, saúde, conquistas e beleza à todos os viventes. Àqueles que necessitam de sossego, entendimento, condições mínimas de sobrevivência, resignação, fé, força e sensibilidade.
No entanto não me invente uma pífia felicidade. Não forje uma plenitude à todas as expensas, pois torna-se por demais custoso o carregar. Tantos acontecimentos revoltantes não devem passar despercebido a tão egocêntrica condição. Ser pleno é justamente lidar com isso, e não fazer a opção de neutralizar a angústia. E a felicidade não é um remédio pra dor? Para que se abrigar no falso equilíbrio? É fuga!
Como descortinar a realidade numa nuvem de fumaça????
Estágio pleno de alegria, dotado da mais doce satisfação, qual seja, felicidade é algo diferente do que se prega. É solidariedade, doação e (ao menos) irritabilidade diante dos males do mundo. Quem se entrega a um momento ou situação e não vive as dores do outro com o intuito de minimizá-las, não é feliz: inventa felicidade!
São palavras sinceras, do fundo da alma e longe de qualquer forma de ultraje: Não se submeta a aquiescência da egoística felicidade!
SEJAM FELIZES!!! Com consciência (a social e a moral) de preferência!!!!