quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Como descortinar a realidade numa nuvem de fumaça?

Se um novo ano acaba por se iniciar, é tempo de novidades, promessas e esperanças. Mudanças? Também! E quem sabe se esta não é a primeira das mais importantes alterações do novo?
Os desejos de felicidade e plenitude que permeiam o coração de qualquer ser vivente também coexistem em meu peito. As vontades mais combatidas também estão vivas, como juras perpétuas da peculiar característica da procrastinação do humano.
E o mais importante: TODA a paz necessária encontra-se ao nosso redor esperando apenas que sintonizemos sua vibração ímpar. Como uma deliciosa fruta ao alcance de gulosas mãos: Por qual motivo renunciamos a saciedade e escolhemos a mais avassaladora fome? Ao passo que, paz é sempre o que buscamos?
Sim. Felicidade, paz, amor, saúde, conquistas e beleza à todos os viventes. Àqueles que necessitam de sossego, entendimento, condições mínimas de sobrevivência, resignação, fé, força e sensibilidade.
No entanto não me invente uma pífia felicidade. Não forje uma plenitude à todas as expensas, pois torna-se por demais custoso o carregar. Tantos acontecimentos revoltantes não devem passar despercebido a tão egocêntrica condição. Ser pleno é justamente lidar com isso, e não fazer a opção de neutralizar a angústia. E a felicidade não é um remédio pra dor? Para que se abrigar no falso equilíbrio? É fuga!
Como descortinar a realidade numa nuvem de fumaça????
Estágio pleno de alegria, dotado da mais doce satisfação, qual seja, felicidade é algo diferente do que se prega. É solidariedade, doação e (ao menos) irritabilidade diante dos males do mundo. Quem se entrega a um momento ou situação e não vive as dores do outro com o intuito de minimizá-las, não é feliz: inventa felicidade!
São palavras sinceras, do fundo da alma e longe de qualquer forma de ultraje: Não se submeta a aquiescência da egoística felicidade!


SEJAM FELIZES!!! Com consciência (a social e a moral) de preferência!!!!